Corriente y Canelo (tradução)

Original


Pedro Fernández

Compositor: Homero Aguilar

Foi seguindo o rastro
Do dono que não voltava
Já fazia mais de três dias
Que ele nem queria comer

Era um vira-lata caramelo
O cão a que me refiro
O chamaram de arruaceiro
Quando viram ele crescer

Que cão, mas que animal tão leal
Que cão, nunca vou me esquecer

Saiu numa noite de outubro
Lá de San Juan del Río
Sem sentir fome ou frio
Só queria achar o dono

Chegou até Querétaro
Viu estrelas em San Luis
E ao nascer do sol, deixou
Seus rastros em Matehuala

Que cão, mas que animal tão leal
Que cão, nunca vou me esquecer

Quando passou por Saltillo
Topou com muitos coiotes
Lutou, fugiu pelos montes
Pra não parar de buscar

Em Monterrey e Sabinas
Sentiu que estava perto
Cansado, quase caiu
Mas se negou a dormir

Que cão, mas que animal tão leal
Que cão, nunca vou me esquecer

Cruzou então a fronteira
Farejando do outro lado
O dono que procurava
Até que, enfim, encontrou

E se deitou sobre um túmulo
Onde havia um letreiro
Aqui, descansa um boia-fria
E o nobre cão morreu

Que cão, mas que animal tão leal
Que cão, nunca vou me esquecer

©2003- 2025 lyrics.com.br · Aviso Legal · Política de Privacidade · Fale Conosco desenvolvido por Studio Sol Comunicação Digital